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Pioneiro da I.A deixa o Google e faz alertas para a humanidade

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O cientista Geoffrey E. Hinton deu uma entrevista ao jornal The New York Times anunciando que está deixando o Google, onde ele trabalhava, e alertando sobre os perigos da inteligência artificial.

Geoffrey, inclusive é chamado de padrinho da inteligência artificial, trabalha com isso há mais de 50 anos.

Foi ele quem criou a rede neural.

É um sistema matemático que ensina a computadores a processar dados exatamente como o cérebro humano.

Cientista britânico Geoffrey E. Hinton
Cientista britânico Geoffrey E. Hinton

Geoffrey fez isso em 2012, junto com 2 alunos.

A rede neural que eles criaram era capaz de analisar milhares de fotos e aprender a identificar objetos comuns, como flores, animais, veículos. O sistema levou a tecnologias cada vez mais sofisticadas e mais poderosas.

Geoffrey, afirma que a criação generalizada de produtos baseados em inteligência artificial é um perigo. Disse que está até meio arrependido do que fez por causa das consequências, que é difícil evitar que as pessoas mal intencionadas usem a tecnologia para o mal. Mas o cientista também avalia que, se ele não tivesse desenvolvido esse trabalho, outra pessoa teria feito isso.

A preocupação imediata do cientista, é que a internet seja inundada de imagens e textos falsos, e que as pessoas não sejam mais capazes de distinguir o que é verdade do que não é. Ele também se preocupa a curto prazo com o mercado de trabalho.

Acha que muitas funções podem ser substituídas, como por exemplo, computador, fazendo textos é no lugar de pessoas.

Que a longo prazo, ele teme que as máquinas possam se tornar autônomas.

Não descarta também a ideia de robôs assassinos que vemos atualmente só em filmes.

Muitos especialistas ainda consideram essa ameaça apenas uma hipótese, mas Geoffrey alertou que os gigantes da tecnologia estão presos em uma competição, que pode ser impossível de parar. "Em termos de raciocínio, não é tão bom, mas já é capaz de raciocínios simples”, observou Hinten. “E, dado o ritmo de evolução, a expectativa é de que fiquem melhor rapidamente. Então, precisamos nos preocupar com isso”, afirmou."

Na reportagem, ele ainda diz que os computadores podem se tornar mais inteligentes que os humanos. Mais cedo do que ele pensava. O cientista então deixou claro na rede social dele, que estava deixando o Google para falar livremente dos perigos da inteligência artificial, e que a empresa vem agindo com responsabilidade nessa questão.

Geoffrey deu um passo importante, com essa entrevista, é uma luz de alerta acesa por alguém que realmente conhece bem o setor. Então acredita que o avanço de tecnologias nocivas não vai parar sem algum tipo de regulamentação global.


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